Crianças bem alimentadas hoje, adultos saudáveis de amanhã!
Segundo a revista VEJA de junho de 2010, pesquisas têm apontado que aos 10 anos de idade, crianças acima do peso têm 80% de probabilidade de virar um adulto com sérios problemas com a balança. Tal constatação indica que ser uma criança fofinha não é sinônimo de saúde!
O papel que os pais, como sendo os primeiros educadores têm sobre a vida dos pequeninos vai além da formação de sua personalidade, é questão de qualidade de vida! A afirmação: "Quando crescer, ele emagrece" dita pelos pais quando suas crianças estão acima do peso, hoje tem tido repercussões contrárias ao que é esperado. Isso acontece porque além da mudança de hábitos alimentares que naturalmente deverão acontecer para que exista o ajuste do peso correto para a fase, o que já é algo de difícil implantação, porém não impossível, há também o fator metabólico envolvido.
Pesquisadores descobriram, por exemplo, que consumidos em excesso durante a fase de desenvolvimento, gorduras e carboidratos inibem a ação das proteínas que atuam no cérebro e no fígado induzindo a sensação de saciedade e estimulam as que controlam o apetite. O mesmo acontece com as enzimas responsáveis por determinar o gasto de energia do organismo (VEJA 30/06/2010).
Tais constatações demonstram que a Educação Nutricional Infantil é tão importante quanto preparar a criança para o mercado de trabalho ou desenvolver seu intelecto, pois o organismo trabalha de forma conjunta e conforme a Escala de Necessidades definida por Maslow, a importância a ser dada às necessidades fisiológicas são os fundamentos para a boa formação do indivíduo.
Sáude é a nossa locomotiva. Portanto, cabe aos pais e educadores permitir que essa locomotiva funcione! A prática de exercícios físicos, o resgate de brincadeiras que gastem energia que hoje têm sido esquecidas devido ao fácil acesso à tecnologia são meios que podem ajudar quando a questão é Saúde!